tag:blogger.com,1999:blog-32803821263192287442024-02-07T17:46:00.578-08:00Comunidades de PraticaA importância de se preservar o capital intelectual através do conhecimento e compreensão das suas redes informais de comunicação.Unknownnoreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-60542198334696127582015-02-06T22:23:00.001-08:002015-02-06T22:23:02.238-08:00Cidadania Cultural<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/JJ3R8sj4k10" width="459"></iframe><br />
<br />
Rede aan - Comunidade cultural com mais de 60 blogs culturais agregados. Sua meta é a distribuição de conteúdo cultural e artístico. A Rede aan opera a partir da cidade mineira de Sete Lagoas - MG/ BrasilUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-72945206365005414392014-09-04T23:28:00.001-07:002014-09-04T23:28:36.151-07:00Orçamento Fácil - Vídeo 02 - Importância do orçamento - Tributos: impost...<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/u37F1fBwvEU?list=PLHBXKJ0khYi5pPIvCdotJrjS_iihBYbsM" width="480"></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-66316415800622462502012-02-08T21:41:00.000-08:002012-02-08T21:41:33.907-08:00Artigo da Globo.com: O caminho árduo do bem<a href="http://captacao.org/recursos/noticias/442-artigo-da-globocom-o-caminho-arduo-do-bem">Artigo da Globo.com: O caminho árduo do bem</a>:<br /><br /><a style="font-size:13px" href="https://chrome.google.com/webstore/detail/pengoopmcjnbflcjbmoeodbmoflcgjlk">'via Blog this'</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-22464640677872593102011-02-18T06:33:00.001-08:002011-02-18T06:33:22.669-08:00Comunidades de Prática<div style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">Comunidades de Prática (CdP) são constituídas por pessoas que estão ligadas informalmente, assim como contextualmente, por um interesse comum no aprendizado e, principalmente, na sua aplicação prática.</div><div style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">Ao oferecer um ambiente de aprendizado forte, baseado em trocas síncronas ou assíncronas de informação, as CdPs tornam-se um conceito bastante atraente tanto para os colaboradores como para as organizações.</div><div style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">É no contexto de suas múltiplas CdPs (formalizadas ou não) que o conhecimento organizacional se desenvolve. Assim, ao apoiar ou institucionalizar CdPs de relevância estratégica (que são formadas em torno de domínios de conhecimento estratégico), as organizações promovem o aprendizado coletivo e a inovação organizacional. As CdPs vão além dos limites tradicionais dos grupos ou equipes de trabalho. São redes de trabalho que podem se estender bem além dos limites de uma organização. Membros de CdPs podem fazer parte de um mesmo departamento, serem de diferentes áreas de uma companhia, ou até mesmo de diferentes companhias e instituições.</div><div style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">A TerraForum tem atuado de várias maneiras no fortalecimento de Comunidades de Prática, tanto no contexto de uma única organização como no estabelecimento de CdPs envolvendo múltiplas organizações (caso típico de associações de classe empresarial, grupos de pesquisa científica etc). Algumas das formas de atuação são as seguintes:</div><ul style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><li>Desenvolvimento de estratégias de lançamento, evolução e animação;</li>
<li>Determinação de pré-requisitos tecnológicos de sistema;</li>
<li>Avaliação, escolha e implementação de ferramentas;</li>
<li>Desenvolvimento da arquitetura de informação, taxonomia e regras de funcionamento;</li>
<li>Desenvolvimento de modelo de governança;</li>
<li>Coaching de moderadores;</li>
<li>Treinamento e motivação de usuários;</li>
<li>Avaliação de resultados.</li>
</ul><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><br />
<h2 style="background-image: url(http://www.terraforum.com.br/images/bullet.gif); background-position: 0% 3px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #33596d; font-family: Tahoma; font-size: 11px; font: normal normal bold 14px/15px Arial; line-height: 14px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 8px;">Artigos Relacionados</h2><div class="ExternalClassCE5A9F64079246C4AF2759F44678113C" style="background-image: none; background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px; padding-top: 0px;"><div style="background-image: none; background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(241, 241, 237); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-color: rgb(241, 241, 237); border-left-style: solid; border-left-width: 0px; border-right-color: rgb(241, 241, 237); border-right-style: solid; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-top-width: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://biblioteca.terraforum.com.br/Paginas/ComunidadesdePr%C3%A1ticaconceitos,resultadosem%C3%A9todosdegest%C3%A3o.aspx" style="color: #005d90; text-decoration: none;">Comunidades de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestão</a><a href="http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Documents/Forms/DispForm.aspx?ID=120" style="color: #005d90; text-decoration: none;"></a></div><div style="background-image: none; background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(241, 241, 237); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-color: rgb(241, 241, 237); border-left-style: solid; border-left-width: 0px; border-right-color: rgb(241, 241, 237); border-right-style: solid; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-top-width: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="background-image: none; background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(241, 241, 237); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-color: rgb(241, 241, 237); border-left-style: solid; border-left-width: 0px; border-right-color: rgb(241, 241, 237); border-right-style: solid; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-top-width: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://biblioteca.terraforum.com.br/Paginas/Opapeldaorganiza%C3%A7%C3%A3onosdiferentesest%C3%A1giosdaComunidadedePr%C3%A1tica.aspx" style="color: #005d90; text-decoration: none;">O papel da organização nos diferentes estágios da Comunidade de Prática</a><a href="http://www.terraforum.com.br/biblioteca/Documents/Forms/DispForm.aspx?ID=156" style="color: #005d90; text-decoration: none;"></a></div><div style="background-image: none; background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(241, 241, 237); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-color: rgb(241, 241, 237); border-left-style: solid; border-left-width: 0px; border-right-color: rgb(241, 241, 237); border-right-style: solid; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-top-width: 0px; padding-top: 0px;"></div><div style="background-image: none; background-position: 100% 0%; background-repeat: no-repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(241, 241, 237); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-color: rgb(241, 241, 237); border-left-style: solid; border-left-width: 0px; border-right-color: rgb(241, 241, 237); border-right-style: solid; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-color: initial; border-top-style: initial; border-top-width: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://biblioteca.terraforum.com.br/Paginas/Gest%C3%A3odoConhecimentoemComunidadesdePr%C3%A1ticaaexperi%C3%AAnciadacomunidadedaconstru%C3%A7%C3%A3o.aspx" style="color: #005d90; text-decoration: none;">Gestão do Conhecimento em Comunidades de Prática: a experiência da comunidade da construção</a></div></div><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><br />
<h3 style="color: #33596d; font-family: Tahoma; font-size: 11px; font: normal normal bold 12px/14px Arial; line-height: 14px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 10px; text-transform: uppercase;">MAIS INFORMAÇÕES:</h3><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">Para obter mais informações sobre o trabalho da TerraForum:</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">Ligue para (11) 3088-6021</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;">ou mande um email para:</span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #475d66; font-family: Tahoma; font-size: 11px; line-height: 14px;"><a href="mailto:info@terraforum.com.br" style="color: #005d90; text-decoration: none;">info@terraforum.com.br</a></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-25017948835882344922011-02-18T06:25:00.000-08:002011-02-18T06:25:10.638-08:00Veredas Sete Lagoas: P A R T I D O D A S B A S E S<a href="http://veredassl.blogspot.com/2011/02/p-r-t-i-d-o-d-s-b-s-e-s.html?spref=bl">Veredas Sete Lagoas: P A R T I D O D A S B A S E S</a>: "Solamente pode construir-se de nforma firme um partido político que se origina nas bases; Qué significa sair vir das bases? Incorporar ind..."Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-49639772658653233862010-10-30T11:43:00.000-07:002010-10-30T11:43:14.573-07:00Pearson CopyLeft<a href="http://www.copyleftpearson.com.br/">Pearson CopyLeft</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-21917676733108740012010-10-10T23:14:00.000-07:002010-10-10T23:14:32.398-07:00Pagina Inicial da Biblioteca Digital Mundial<a href="http://www.wdl.org/pt/">Pagina Inicial da Biblioteca Digital Mundial</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-36373552823978061122010-09-25T21:58:00.000-07:002010-09-25T21:58:37.904-07:00Khan Academy<a href="http://www.khanacademy.org/">Khan Academy</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-81395576945028251832010-09-25T21:55:00.000-07:002010-09-25T21:55:01.324-07:00Projeto 10 elevado a 100<a href="http://www.project10tothe100.com/intl/PT_BR/index.html">Projeto 10 elevado a 100</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-50255772113217316622010-08-05T23:44:00.000-07:002010-08-05T23:44:35.537-07:00Universalizar o acesso dos brasileiros �frui�o e �produ�o cultural � super arte projetos<a href="http://superarteprojetos.wordpress.com/universalizar-o-acesso-dos-brasileiros-a-fruicao-e-a-producao-cultural/">Universalizar o acesso dos brasileiros �frui�o e �produ�o cultural � super arte projetos</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-72257403748802726382010-07-14T05:18:00.000-07:002010-07-14T05:18:54.131-07:00ABCR - Associação Brasileira de Captadores de Recursos<a href="http://captacao.org/recursos/">ABCR - Associa�o Brasileira de Captadores de Recursos</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-79560549995532854082010-07-11T07:46:00.000-07:002010-07-11T07:46:52.860-07:00TRAILER : Waste Land<a href="http://www.wastelandmovie.com/index.php?/trailer/">TRAILER : Waste Land</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-77222229745791417342009-07-02T09:38:00.000-07:002009-07-02T09:49:19.749-07:00PONTO YPORANGA - Uma Realidade<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDeZf8sGdR8aqK9SfBNaTlx-IblrLXMTmaYySo_UncBgbiSTnw1ym5KNUbnWKhkBgOJuKQGidUoEfHXgkwV8d6VyVtB9TMciMlvKPY2sYaGJmqZpi6yvEr0XqPcnk7zVlkY6FoLdzSZepV/s1600-h/ponto+yporanga.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353905463822707714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 184px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDeZf8sGdR8aqK9SfBNaTlx-IblrLXMTmaYySo_UncBgbiSTnw1ym5KNUbnWKhkBgOJuKQGidUoEfHXgkwV8d6VyVtB9TMciMlvKPY2sYaGJmqZpi6yvEr0XqPcnk7zVlkY6FoLdzSZepV/s400/ponto+yporanga.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:78%;">Ponto de Cultura Selecionado para ser implantado em Sete Lagoas</span>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#990000;"><strong>O que será realizado no projeto? </strong></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#990000;"><br /></span>O Ponto Yporanga abrangerá atividades intergeracionais visando o fomento, o resgate, a valorização e a disseminação das vocações culturais existentes na região. Haverá oficinas de artesanato, música, dança, teatro, contação de histórias, construção de textos, inclusão digital (atividades multimídia), fotografia, culinária regional, organização de seminários, mostras, palestras, excursões, visitas dirigidas, profissionalização de adolescentes, jovens, adultos e idosos, criação de produtos culturais, otimizando espaços e equipamentos sociais, sendo gerido pela instituição proponente em parceria com comunidades, instituições e associações parceiras, sistematizadas em conselho intersetorial.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><br /><strong><span style="color:#990000;">Em qual(is) espaço(s) físico(s) serão realizadas as atividades do projeto?</span></strong></span></div><span style="font-family:verdana;"><br /><div align="justify"><br />Nas 04 unidades do SERPAF, nas sedes das entidades parceiras, equipamentos sociais existentes nas comunidades das cidades participantes e em tenda itinerante.JUSTIFICATIVAPor que a instituição inscreveu o projeto nesse edital?Porque o SERPAF e seus parceiros querem contribuir ainda mais com o crescimento da região, resgatar e valorizar culturas diversas, através da atuação em rede. Queremos ainda estabelecer uma maior comunicação e mobilização cultural uma vez que até o momento a região está segmentada e sem articulação nesta área, o que gera a necessidade de um Ponto de Cultura. O SERPAF e parceiros há alguns anos vem propondo atividades intergeracionais que, com a oportunidade de ser um Ponto de Cultura, desenvolverão estas ações profissionalmente, estimulando, valorizando, resgatando e descobrindo junto as famílias e comunidades, seus valores e vocações culturais.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="color:#990000;"><strong>Como surgiu a iniciativa de inscrever o projeto?</strong></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A interatividade sonhada pelo SERPAF e seus parceiros vem se solidificar com a oportunidade de participação no Edital do Ponto de Cultura, um desafio para concretização da política cultural em rede. O SERPAF com sua vocação e experiência em ações culturais intergeracionais voltadas para a população vulnerável socialmente, reconhecidas e apoiadas pela política cultural do município, considera um grande valor completar seu projeto com um Ponto de Cultura. Sendo esta, uma grande oportunidade de ampliar, através de um trabalho em rede, a inclusão social multicultural e intergeracional – demanda imperativa na região.</div><br /><div align="center"><br />Apoio:<br /></span><a href="http://redeaan.blogspot.com/"><span style="font-family:verdana;">Rede aan!</span></a><br /><span style="font-family:verdana;">voluntária da cultura</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span></div><br /><div align="justify"></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-71715539899054990932009-07-01T19:11:00.000-07:002009-07-01T19:12:29.039-07:00CULTURA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL<table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" style="border-collapse:collapse;mso-padding-alt:3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt"> <tbody><tr style="mso-yfti-irow:0;mso-yfti-firstrow:yes;mso-yfti-lastrow:yes"> <td style="padding:3.0pt 3.0pt 3.0pt 3.0pt"> <h2 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:13.5pt;font-family:Arial; color:#CC0000">CULTURA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL: </span></span></h2><h2 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:13.5pt;font-family:Arial; color:#CC0000"><st1:personname productid="EM BUSCA DA COMPREENSÃO" st="on">EM BUSCA DA COMPREENSÃO</st1:personname> SOBRE O DILEMA DAS ORGANIZAÇÕES</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h2> <p style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:2.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Arial">Carmen Diva B. Monteiro, Elvira Cruvinel Ventura e Patrícia Nassif da Cruz</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:dotted #BBBBBB 1.0pt; mso-border-alt:dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt; padding:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt"> <h3 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;border:none;mso-border-alt: dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt;padding:0cm; mso-padding-alt:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt;background-attachment:initial; -webkit-background-clip: initial;-webkit-background-origin: initial; background-color:initial;background-position-x:10px;background-position-y: .5em"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt;font-family: Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:#333333;font-weight:normal">INTRODUÇÃO</span></span><span style="font-size:16.0pt;font-family:"Trebuchet MS";mso-bidi-font-family:Arial; color:#333333"><o:p></o:p></span></h3> </div> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Muitas metáforas podem ser usadas na tentativa de explicar o funcionamento das organizações. Morgan (1996) descrever algumas, a saber:</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">máquinas</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: desenvolvimento da organização burocrática; máquinas feitas de partes que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">organismos</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: compreender e administrar as "necessidades" organizacionais e as relações com o ambiente, diferentes tipos de organizações como pertencendo a diferentes espécies;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">cérebros</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: importância do processamento de informações, aprendizagem e inteligência; cérebro como um computador, cérebro como um holograma;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">culturas</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: realidades socialmente construídas sustentadas por um conjunto de idéias, valores, normas, rituais e crenças;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">5.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">sistemas políticos</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: sistemas de governo baseados em vários princípios políticos que legitimam diferentes tipos de regras assim como os fatores específicos que delineiam a política da vida organizacional;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">6.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">prisões psíquicas</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: as pessoas caem nas armadilhas dos seus próprios pensamentos, idéias e crenças ou preocupações que se originam na dimensão inconsciente da mente;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">7.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">fluxo e transformação</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: compreensão da lógica de mudança que dá forma à vida social (sistemas autoprodutores, causalidade mútua, lógica dialética);</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l11 level1 lfo1;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">8.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Organizações como</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">instrumentos de dominação</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">: aspectos potencialmente exploradores das organizações; sua essência repousa sobre um processo de dominação em que certas pessoas impõem seus desejos sobre as outras.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O presente trabalho propõe-se a abordar as organizações vistas como culturas e as organizações vistas como fluxo e transformação, ou seja, pretende enfocar as relações entre cultura e mudança organizacional. Para tanto, apresentaremos o texto "<i>Antiga Lenda Egípcia do Peixinho Vermelho</i>", de autoria anônima. Por meio deste conto abordaremos o conceito de cultura e as formas culturais existentes nas organizações. Através da lenda enfatizaremos também o papel do agente de mudanças, delineando algumas visões sobre a mudança organizacional e os fatores-chave que nela intervêm.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:dotted #BBBBBB 1.0pt; mso-border-alt:dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt; padding:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt"> <h3 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;border:none;mso-border-alt: dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt;padding:0cm; mso-padding-alt:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt;background-attachment:initial; -webkit-background-clip: initial;-webkit-background-origin: initial; background-color:initial;background-position-x:10px;background-position-y: .5em"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt;font-family: Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:#333333;font-weight:normal">A HISTÓRIA</span></span><span style="font-size:16.0pt;font-family:"Trebuchet MS"; mso-bidi-font-family:Arial;color:#333333"><o:p></o:p></span></h3> </div> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A seguir, apresentamos o texto, pedindo a atenção do leitor para as partes por nós grifadas para posterior análise.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:dotted #BBBBBB 1.0pt; mso-border-alt:dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt; padding:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt"> <h3 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;border:none;mso-border-alt: dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt;padding:0cm; mso-padding-alt:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt;background-attachment:initial; -webkit-background-clip: initial;-webkit-background-origin: initial; background-color:initial;background-position-x:10px;background-position-y: .5em"><span class="apple-style-span"><i><span style="font-size:12.0pt; font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:#333333;font-weight: normal">Antiga Lenda Egípcia do Peixinho Vermelho</span></i></span><span style="font-size:16.0pt;font-family:"Trebuchet MS";mso-bidi-font-family:Arial; color:#333333"><o:p></o:p></span></h3> </div> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">No centro de formoso jardim, havia um grande lago (1), adornado de ladrilhos azul-turquesa.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><b><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">N</span></b></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">esse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes (2) a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de Rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça. Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho (4) menosprezado de todos.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniriam maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro (6).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">– "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Optou pela mudança.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu embriagado de esperança...</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Encontrou peixes de muitas famílias diferentes que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhes mais fácil roteiro.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Habituado com pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e agilidade naturais.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Conseguiu, desse modo, atingir o oceano (5), ébrio de novidade e sedento de estudo.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia (7) para quem toda água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Plenamente transformado sem suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Vivia, agora, sorridente e calmo, no palácio de coral (9) que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, aos se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? Não seria nobre ampará-los, prestando-lhes o tempo valiosas informações?</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Não hesitou.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no palácio de coral, compreendeu comprida viagem de volta.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supões que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali havia dado pela ausência dele. Ridicularizado, procurou, então, o Rei de guelras enormes (3) e comunicou-lhe a reveladora aventura.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao palácio do coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à aventurosa jornada.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. Ninguém acreditou nele. Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e, tentando de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">– "Não vês que não cabe aqui nem uma só das minhas barbatanas? Grande tolo! Vai-te daqui! Não nos perturbe o bem-estar...Nosso lago é o centro do universo...Ninguém possui vida igual à nossa!..."</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no palácio de coral, aguardando o tempo.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca (8).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:30.0pt;margin-bottom:6.0pt; margin-left:30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">As águas desceram de nível. E o poço onde vivam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a aparecer, atolada na lama...</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Apresentada a história, faremos associações entre alguns elementos do texto e aqueles elementos que encontramos na cultura de uma organização, notadamente a dificuldade em gerir a mudança e o papel fundamental do agente de mudança (embora, nesta história, ele não tenha conseguido "salvar" a sua comunidade "organizacional").</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:dotted #BBBBBB 1.0pt; mso-border-alt:dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt; padding:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt"> <h3 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;border:none;mso-border-alt: dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt;padding:0cm; mso-padding-alt:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt;background-attachment:initial; -webkit-background-clip: initial;-webkit-background-origin: initial; background-color:initial;background-position-x:10px;background-position-y: .5em"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt;font-family: Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:#333333;font-weight:normal">PARALELO: HISTÓRIA COM CULTURA E MUDANÇA ORGANIZACIONAL</span></span><span style="font-size:16.0pt;font-family:"Trebuchet MS";mso-bidi-font-family:Arial; color:#333333"><o:p></o:p></span></h3> </div> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Destacamos alguns personagens e símbolos que julgamos importantes para o alcance do objetivo de nosso artigo, qual seja, fazer um paralelo entre a história com a cultura e transformações de uma empresa.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(1) Um grande lago e</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">(2) uma Comunidade de Peixes:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">A Organização e sua Cultura</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O grande lago e a comunidade de peixes representam na nossa realidade a organização e a sua cultura. Não nos esqueçamos de que o lago é apenas o</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">locus</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">organizacional, posto que a comunidade (indivíduos e sua cultura) é que verdadeiramente "cria" a organização. A cultura organizacional, por sua vez, é formada por políticas internas e externas, sistemas, crenças, valores e clima organizacional.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O interesse sobre cultura organizacional recrudesceu nos anos 70, devido ao fenômeno japonês. O Japão surgiu como líder do poder industrial, apesar de não ter recursos naturais, não ter energia e ser um país superpovoado (mais de 110 milhões de habitantes). Entretanto, nenhum desses fatores impediu que houvesse um alto nível de crescimento, um baixo nível de desemprego e a mis bem-remunerada e saudável população trabalhadora do mundo. Assim, entender a cultura desse povo tornou-se importante para compreender a sua ascensão na economia mundial.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Segundo Fleury (1991), há vários caminhos para se desvendar a cultura de uma organização. Dentre eles destacam-se:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O Histórico das Organizações: o momento de criação de uma organização e sua inserção no contexto político e econômico da época propiciam o pano de fundo necessário para compreensão da natureza da organização, suas metas, seus objetivos. O fundador neste contexto tem um papel fundamental, pois ele detém a concepção global sobre o projeto da organização e tem o poder para estruturá-la, desenvolvê-la e tecer elementos simbólicos consistentes com esta visão.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Os incidentes críticos por que passou a organização, tais como crises, expansões, pontos de inflexão, de fracassos ou sucessos também são formadores de sua história. Nestes momentos, o tecido simbólico se revela mais facilmente ao pesquisador, pois certos valores importantes de serem preservados ou, pelo contrário, questionados, emergem com maior nitidez;</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O Processo de Socialização de Novos Membros: o momento de socialização é crucial para a reprodução do universo simbólico. É através das estratégias de integração do indivíduo à organização que os valores e comportamento vão sendo transmitidos e incorporados pelos novos membros. As estratégias mais usuais são os programas de treinamento e integração de novos funcionários. Os rituais de socialização desempenham ao mesmo tempo o papel de inclusão do indivíduo ao grupo e delimitação do processo de exclusão dos demais;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">As Políticas de Recursos Humanos: as políticas de recursos humanos têm papel relevante no processo de construção de identidade da organização por serem as mediadoras da relação entre capital e trabalho. Analisando as políticas explícitas e principalmente as políticas implícitas de recursos humanos de uma organização é possível decifrar e interpretar os padrões culturais desta organização;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">5.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O Processo de Comunicação: a comunicação é um dos elementos essenciais no processo de criação, transmissão e cristalização do universo simbólico de uma organização. É preciso identificar os meios formais orais (contactos diretos, reuniões, telefonemas) e escritos (jornais, circulares, "memos") e os meios informais, como por exemplo a "rádio-peão". O mapeamento dos meios permite o desvendar das relações entre categorias, grupos e áreas da organização;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">6.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A Organização do Processo de Trabalho: a análise da organização do processo de trabalho em sua componente tecnológica e em sua componente social, como forma de gestão da força de trabalho, possibilita a identificação das categorias presentes na relação de trabalho. Assim, ela é importante para desvendar aspectos formadores da identidade organizacional, além de fornecer o referencial para se decifrar a dimensão político-construtiva do elemento simbólico. Ou seja, para se questionar como elementos simbólicos ocultam ou instrumentalizam relações de poder é preciso rebater a análise para o plano concreto das relações entre os agentes no processo de trabalho;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l2 level1 lfo2;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">7.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">As Técnicas de Investigação: derivam das propostas teórico-metodológicas desenvolvidas pelos autores. Na ênfase quantitativa utiliza-se levantamento de opinião, através de questionários, escalas, entrevistas, etc. Na ênfase qualitativa utilizam-se dados secundários da própria organização (documentos, relatórios manuais de pessoal, organogramas, jornais, etc.). As técnicas mais utilizadas para coleta de dados primários são entrevistas, observação participante e não participante e dinâmicas de grupo, com uso de jogos e simulações.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Cultura usualmente é tida como o padrão de desenvolvimento refletido nos sistemas sociais de conhecimento, ideologia, valores, leis e rituais cotidianos. Também é vista como o grau de refinamento e evidente em tais sistemas de crenças e práticas.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A antropologia serve de base para o estudo da cultura organizacional. Requer uma ruptura radical com a crença de que existe um centro do mundo e de que algumas culturas são mais avançadas ou evoluídas que outras. O antropólogo social ou organizacional deve ter elevado grau de relativismo cultural, de modo a neutralizar eventuais distorções provocadas por seu contexto cultural de origem. A experiência da alteridade leva a se perceber a própria cultura, através do reconhecimento de que ela nada tem de natural e sim é essencialmente formada de construções sociais, e a cultura do outro.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A cultura pode ser entendida como um sistema simbólico, tal como a arte, o mito, a linguagem, em sua qualidade de instrumento de comunicação entre as pessoas e os grupos sociais, que permite a elaboração de um conhecimento consensual sobre o significado do mundo; e também como um instrumento de poder e legitimação da ordem vigente.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Na perspectiva da Antropologia, a dimensão simbólica é concebida como capaz de integrar todos os aspectos da prática social. Segundo Durhan (Fleury, 1987), os antropólogos tenderam sempre a conceber os padrões culturais não como um molde que produziria condutas estritamente idênticas, mas antes como as regras de um jogo, isto é, uma estrutura que permite atribuir significado a certas ações e em função da qual se jogam infinitas partidas. Não existe também a preocupação em estabelecer relações entre as representações e o poder.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Entre os sociólogos uma corrente importante para a análise da cultura é o interacionismo simbólico (Fleury, 1987), no qual toda atividade está sujeita ao hábito. Qualquer ação freqüentemente repetida torna-se um padrão que pode ser reproduzido, com economia de esforço e tempo. Os fenômenos estão pré-arranjados em padrões que parecem ser independentes da apreensão que cada pessoa faz deles individualmente. A realidade se impõe como objetivada, isto é, constituída por uma série de objetivos que foram designados como objetos antes da "minha" aparição (como indivíduo) <st1:personname productid="em cena. Existe" st="on">em cena. Existe</st1:personname> o compartilhar de um senso comum sobre a realidade, produzindo signos (sinais que têm significação). Nas organizações, observa-se como certos símbolos são criados e os procedimentos implícitos e explícitos para legitimá-los.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Discutem-se também os processos de socialização vivenciados pelo indivíduo, quais sejam:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Socialização Primária: onde o indivíduo se toma membro de uma sociedade. O cunho da realidade do conhecimento é internalizado quase que automaticamente pelo indivíduo, através, principalmente, da linguagem;</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Socialização Secundária: introduz um indivíduo já socializado a novos setores do mundo objetivo. A identificação acontece somente na medida necessária para a comunicação entre seres humanos. Sua extensão e seu caráter são determinados pela complexidade da divisão do trabalho e pela distribuição social do conhecimento de uma dada sociedade.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Smirchich (Fleury, 1987) propõe duas linhas de pesquisa:</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l10 level1 lfo4;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A cultura como uma variável, como alguma coisa que a organização tem</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: ligada ao modelo sistêmico de organização, tem um objetivo normativo – realizar diagnósticos com análises comparativas que subsidiem a elaboração de estratégias de ação das empresas. Por sua vez esta linha de pesquisa considera dois tipos de variáveis:</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 72.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l10 level2 lfo4;tab-stops:list 72.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">a.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">como variável independente, externa à organização (a cultura da sociedade em que se insere a organização e que é trazida para dentro por seus membros);</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 72.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l10 level2 lfo4;tab-stops:list 72.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">b.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">como variável interna à organização (as organizações produzem bens, serviços e produtos culturais como lendas, ritos, símbolos); é resultado do desempenho e de representações dos indivíduos nas organizações;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <ol start="2" type="1"> <li class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt: auto;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;mso-list:l10 level1 lfo4; tab-stops:list 36.0pt"><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A cultura como raiz da própria organização, algo que a organização é</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: esta segunda abordagem procura ir além da visão instrumental da organização para pensá-la como um fenômeno social derivado do conceito antropológico de cultura.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></li> </ol> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">Dentro dessa abordagem, a autora coloca três correntes antropológicas que embasariam as pesquisas sobre cultura organizacional:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 72.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l10 level2 lfo4;tab-stops:list 72.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">a.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Cognitivista: cultura é definida como um sistema de conhecimento e crenças compartilhados. É importante determinar quais as regras existentes em uma determinada cultura e como seus membros vêem o mundo;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 72.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l10 level2 lfo4;tab-stops:list 72.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">b.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Estruturalista: a cultura se constitui de signos e símbolos. É convencional, arbitrária e estruturada. É constitutiva da ação social sendo, portanto, indissociável desta;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 72.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l10 level2 lfo4;tab-stops:list 72.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">c.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Simbólica: define cultura como um sistema de símbolos e significados compartilhados que necessita ser decifrado e interpretado. As pessoas procuram decifrar a organização em termos de pautar e adequar o seu próprio comportamento.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Nesta última corrente, Van Maanem (Fleury, 1991) identifica vários tipos de estratégias de socialização, que podem ser combinados em função de se adequar o mais eficientemente possível o indivíduo aos objetivos e natureza daquela organização (tem a ver com a socialização secundária de Berger).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Para Schein, também desta última corrente, cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa ou integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas. Ainda, a cultura de uma organização pode ser apreendida em vários níveis (Fleury, 1991):</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l9 level1 lfo5;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Nível dos artefatos visíveis: fáceis de obter, mas difíceis de interpretar. É o ambiente construído da organização, arquitetura,</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">layout</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">, a maneira de as pessoas se vestirem, padrões de comportamento visíveis, documentos públicos;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l9 level1 lfo5;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Nível dos valores que governam o comportamento das pessoas: valores manifestos na cultura, ou seja, expressam o que as pessoas reportam ser a razão do seu comportamento, o que na maioria das vezes são idealizações ou racionalizações;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l9 level1 lfo5;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Nível dos pressupostos inconscientes: são aqueles pressupostos que determinam como os membros de um grupo percebem, pensam e sentem. À medida que um pressuposto vai se tornando cada vez mais</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">taken for granted</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">, vai passando para o nível do inconsciente.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O mesmo autor diz que se a organização como um todo vivenciou experiências comuns pode existir uma forte cultura organizacional que prevaleça sobre várias subculturas das unidades (cultura dos gerentes, do sindicato, etc.). Schein coloca como de maior importância o</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">papel dos fundadores da organização</span></i></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">no processo e moldar seus padrões culturais, que imprimem sua visão de mundo aos demais e também sua visão do papel que a organização deve desempenhar no mundo.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Shein propõe ainda categorias para se investigar o universo cultural de uma organização:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l6 level1 lfo6;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Analisar o teor e o processo de socialização dos novos membros;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l6 level1 lfo6;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Analisar as respostas a incidentes críticos da história da organização;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l6 level1 lfo6;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Analisar as crenças, valores e convicções dos criadores ou portadores da cultura;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l6 level1 lfo6;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Explorar e analisar junto a pessoas de dentro da organização as observações surpreendentes descobertas durante as entrevistas.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Esta linha de estudos assume os sistemas culturais apenas em sua capacidade de comunicação e de expressão de uma visão consensual sobre a própria organização. Entretanto, a dimensão do poder está ausente destes estudos. Para ir além da proposta clássica, que define cultura como representações simbólicas que expressam formas comuns de apreender o mundo, é necessário "politizar" o conceito de cultura, investigando como o universo simbólico expressa relações de poder, oculta-as e instrumentaliza o pólo dominante da relação.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(3) O Rei de Guelras Enormes:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">O Poder nas Organizações</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O Rei representa na lenda o poder. Percebe-se na figura do rei um líder de comportamento autoritário, sem a devida responsabilidade para com seus seguidores (comunidade de peixes). Nas organizações, essa faculdade de um homem determinar o comportamento de outro homem pode se dar através da manipulação, da persuasão, da ameaça de punição e até pela promessa de benefícios e vantagens.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Nesta perspectiva, Max Pagès, estudando o fenômeno do poder e suas articulações na vida de uma organização, trabalha de forma analítica (e não-antropológica) o fenômeno do poder sob diferentes matizes, aliando o referencial marxista à psicanálise freudiana (postura "sistêmico-dialética"):</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l3 level1 lfo7;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Como fenômeno de alienação econômica (perspectiva marxista);</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l3 level1 lfo7;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Como fenômeno político de imposição e controle sobre as decisões e organização do trabalho;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l3 level1 lfo7;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">No nível ideológico, como um fenômeno de apropriação de significados e valores;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l3 level1 lfo7;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">No nível psicológico, como um fenômeno de alienação psicológica.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Fleury (1987) coloca a introdução do conceito de mediação como um processo que transforma a contradição básica entre capital e trabalho em uma contradição interna às políticas da organização. A organização hipermoderna tem esta característica, identificada em quatro categorias:</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Mediações de ordem econômica (salários, carreira, etc.);</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Mediações de ordem política (sistema decisório);</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Mediações de ordem ideológica (quer tornar-se um lugar de produção de significado e valor);</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Mediações de ordem psicológica (de vantagens / restrições para prazer / agonia, mecanismo de reforço circular, que assegura a manutenção do sistema psicológico em consonância com a estrutura da organização e os reproduz).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O conceito de ideologia desenvolvido pelos autores aproxima-se do conceito de cultura organizacional. Para o autor a ideologia não reside apenas no discurso dos dirigentes, mas é elaborada pelo conjunto dos empregados. A função essencial da ideologia não é apenas mascarar as relações sociais de produção, mas reforçar a dominação e conseguir a exploração dos trabalhadores. Utiliza a metáfora da "religião", que na empresa é colocada em prática nos dispositivos da política de pessoal. Em sua pesquisa, analisa os dogmas, mandamentos da empresa, ritos (confissão: entrevista de avaliação; missa: reuniões; batismo: programa de treinamento, etc.).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Fleury (1989) define cultura a partir da concepção de Shein, mas incorpora a dimensão política inerente a este fenômeno. Assim, cultura organizacional é concebida como:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 30.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">"...um conjunto de valores e pressupostos básicos expressos em elementos simbólicos, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elemento de comunicação e consenso, como ocultam e instrumentalizam as relações de dominação" (Fleury, 1989:22).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Há, ainda, o mito da "grande família" , que revela as duas faces presentes nas relações de trabalho: a face visível da solidariedade, de cooperação, e a face oculta da dominação e submissão.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(4) O Peixinho Vermelho:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">O Agente de Mudanças</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Na lenda, o peixinho vermelho representa o agente promotor de mudança. É considerado um líder democrático, cooperativo, aberto à mudança e sobretudo humano. Buscava conhecimento através do estudo e também conhecia bem a realidade em que vivia, ou seja, os problemas, a estrutura, as bases do grande lago.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Nas organizações, esse agente de mudanças é conhecido como empreendedor. Estes, por sua vez, são elementos dispostos a inovar e criar produtos, estratégias e situações que promovem o desenvolvimento organizacional.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Até meados da década de 70, falar em mudança organizacional era predominantemente falar em projeto ou desenho organizacional. A idéia de mudança estava centrada no conceito de alteração de organogramas, na criação, modificação ou extinção de cargos e funções. É somente nos anos 80 que esta abordagem vai ganhar forma. Grande parte do interesse pelo tema deve-se ao fato de que, após operar todo tipo de mudança em suas empresas, muitos administradores perceberam que ainda era necessários mudar os valores comuns e as crenças dos grupos para que os resultados surgissem.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Para Herzog (citado por Wood, 1992), mudança no contexto organizacional engloba alterações fundamentais no comportamento humano nos padrões de trabalho e nos valores em resposta a modificações ou antecipando alterações estratégicas, de recursos ou de tecnologia. Ele considera também que a chave para enfrentar com sucesso o processo de mudança é o gerenciamento das pessoas, mantendo o alto nível de motivação e evitando desapontamentos. Para ele, grande desafio não é a mudança tecnológica, mas mudar as pessoas e a cultura organizacional, renovando os valores para ganhar vantagem competitiva.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Deal e Kennedy (citados por Wood 1992), acreditam que a mudança é necessária quando ocorrem perturbações ambientais e mudar torna-se uma questão de sobrevivência. Delisi, Linder e Koch e Steinhauser (Wood, 1992) exploram a relação entre tecnologia de informação e mudança cultural e o potencial de impacto que a variável tecnológica tem sobre as organizações.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Para Morgan (1996), o processo de mudança tradicionalmente tem sido dado como um problema de mudança das tecnologias, estruturas, habilidades e motivações dos empregados. Embora seja correto, a mudança efetiva depende das mudanças de imagens que deve guiar as ações.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O'Toole (Wood, 1992) considera que os fatores-chave em uma mudança cultural são:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l8 level1 lfo9;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">a.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">que a mudança seja construída sobre as forças e os valores da organização;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l8 level1 lfo9;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">b.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">que haja participação em todos os níveis;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l8 level1 lfo9;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">c.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">que a mudança se dê de forma holística, relacionando-se com a estrutura, estratégica, sistemas de recompensa, sistemas de controle;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l8 level1 lfo9;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">d.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">que a alta gerência lhe dê todo apoio e que se torne um processo contínuo;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l8 level1 lfo9;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">e.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">que seja planejada no longo prazo e executada em etapas.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Segundo Pettigrew (Fleury, 1991) a cultura é pensada como um conjunto complexo de valores, crenças e pressupostos que definem os modos pelos quais uma empresa conduz seus negócios. Esse núcleo de crenças e pressupostos são manifestos nas estruturas, sistemas, símbolos, mitos e padrões de recompensas dentro da organização. Seria muito mais fácil ajustar as manifestações de cultura do que modificar o núcleo de crenças e pressupostos básicos de uma organização. No entanto, qualquer estratégia para modificar a cultura organizacional terá de envolver pensamentos e ação tanto no nível das crenças básicas como no de suas manifestações.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O ponto de partida para esta análise da mudança estratégica é a noção de que a formulação do conteúdo de qualquer nova estratégia supõe controlar ambiente social, econômico, político e competitivo. O contexto interno é a própria cultura organizacional, através da qual as idéias de mudança devem fluir. O processo de mudança refere-se às ações, reações e interações das várias partes interessadas.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Segundo Morgam (1996), aprende-se a encarar sistemas vivos como entidades distintas caracterizadas por inúmeros padrões de interdependência, tanto internos, como em relação aos seus ambientes. Caso nos coloquemos "dentro" desses sistemas percebemos que estamos dentro de um sistema fechado de interação e que o ambiente é parte da organização do sistema.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O padrão do sistema deve ser entendido como um todo. Por isso não faz sentido dizer que um sistema interage com seu ambiente, são transações dentro de si mesma. Se as relações com o ambiente são internamente determinadas, então os sistemas só podem evoluir e mudar através de mudanças autogeradas na identidade. Quando uma organização deseja entender o seu ambiente, deve então entender-se a si mesma, uma vez que a compreensão do ambiente é sempre uma projeção de si própria. Muitas organizações encontram sérios problemas em lidar com o mundo exterior por não reconhecerem que são uma parte dos seus respectivos ambientes.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(5) O Oceano:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">o Universo de Inserção das Organizações</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O oceano significa o universo de inserção das organizações que sobreviverão e se adaptarão aos impactos das transformações exigidas pela dinâmica do mundo globalizado da Era da Informação. De acordo com Toledo (1997), a mutabilidade é o cenário em que as pessoas e organizações vão encontrar neste fim de milênio e no começo do próximo. Diante disso, coloca-se a necessidade das empresas se adequarem aos novos paradigmas para que permaneçam no mercado. Muitas organizações se vêem como centros, olhando apenas para o seu próprio umbigo, fechadas ao ambiente, em si mesmas, às mudanças. Não querem se comprometer, pois tal ação exige risco.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Um novo modelo de gestão deve, então, ser criado neste cenário de competitividade crescente, tanto no nível das relações externas quanto internas. À medida que os cenários mudam os seres humanos são instados a mudar, a oferecer soluções criativas e a mobilizar novos recursos. E a transformação desse fluxo de mudanças se encontra na sinergia, parceria e na globalização que são formas de união.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(6) A Grade de Escoadouro:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">Os Obstáculos para a Mudança</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Na lenda o escoadouro representa o caminho para a mudança, a ponte. Toda mudança implica algum sacrifício e é sempre cercada por incertezas. É esta passagem estreitíssima que levaria a outro mundo (oceano, rios, riachos, plantas). Mas, para se chegar do outro lado, através desse escoadouro, era preciso que os peixes emagrecessem, renunciassem a muitos hábitos, atitudes, crenças, valores. Desse modo, não atravessar esse escoadouro significa negar a necessidade de mudanças e dizer não às novas oportunidades, enfim, significa uma resistência à mudança.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">As organizações por estarem inseridas num contexto de mudanças constantes precisam se adaptar às novas realidades com as quais se defrontam. Por exemplo, tais realidades poderiam ser a necessidade de uma nova política de recursos humanos, ou uma nova forma de gestão e planejamento; ou ainda, mudanças nas estruturas, sistemas e processos ou urgência de informatização; ou até mudanças políticas e novas tecnologias. A despeito de tais pressões, muitas organizações não procedem as atitudes necessárias para instaurarem o processo que as levaria a modificar o seu</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">status quo</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">. Talvez o maior foco de resistência seja o fato de que a questão não é somente mudar, e sim gerenciar a mudança, o que implica na tarefa extremamente difícil de gerenciar a própria cultura da organização.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Segundo Pettigrew (Fleury, 1991) as dificuldades de se gerenciar a cultura de uma organização são devidas aos seguintes problemas:</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema dos níveis: a cultura existe em uma variedade de níveis diferentes na empresa. Refere-se às crenças e pressupostos das pessoas dentro da organização. É muito mais difícil modificar manifestações de cultura;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema da infiltração: a cultura refere-se também aos produtos da empresa, às estruturas, aos sistemas, à missão da empresa, recompensas, socialização;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema do implícito: é difícil modificar coisas que são implícitas no pensamento e no comportamento das pessoas;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema do impresso: a história tem grande peso na administração presente e futura na maioria das organizações;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">5.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema do político: refere-se às conexões entre a cultura organizacional e a distribuição do poder na empresa. Esses grupos de poder não estão dispostos a abandonar tais crenças;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">6.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema da pluralidade: a maioria das empresas não possui uma única cultura organizacional, podendo apresentar uma série de subculturas;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l1 level1 lfo10;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">7.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Problema da interdependência: a cultura está interconectada não apenas com a política da empresa, mas com a estrutura, os sistemas, as pessoas e as prioridades da empresa.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Para criar e manter a cultura, a rede de concepções, normas e valores devem ser afirmados e comunicados aos membros da organização de uma forma tangível (Fleury, 1991), que são as formas culturais, ou seja, os ritos, rituais, mitos, histórias, gestos e artefatos.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O rito se configura como uma categoria analítica privilegiada para desvendar a cultura das organizações. Ao desempenhar um rito, as pessoas se expressam através de diversos símbolos: certos gestos, linguagem, comportamentos ritualizados, artefatos para salientar uma visão consensual apropriada à ocasião. Comparando os relatos antropológicos dos ritos das sociedades tribais com os da vida das organizações modernas, Beyer e Trice (Fleury, 1991) identificaram seis tipos de ritos:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l0 level1 lfo11;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Ritos de passagem: o processo e introdução e treinamento básico no Exército americano;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l0 level1 lfo11;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Ritos de degradação: o processo de despedir e substituir um alto executivo;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l0 level1 lfo11;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Ritos de confirmação: seminários para reforçar a identidade social e seu poder de coesão;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l0 level1 lfo11;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Ritos de reprodução: atividades de desenvolvimento organizacional;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l0 level1 lfo11;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">5.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Ritos para redução de conflito: processos de negociação coletiva;</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l0 level1 lfo11;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">6.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Ritos de integração: festas de natal nas organizações.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Para os autores, os ritos organizacionais são facilmente identificáveis, porém dificilmente interpretáveis. Pode-se, então, identificar duas posturas teóricas básicas ao se trabalhar o conceito de cultura, que não são excludentes:</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l5 level1 lfo12;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">a.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">aqueles que consideram a cultura como a interação/comunicação entre as pessoas e grupos e elaboração de um conhecimento consensual sobre significado do mundo (arte, mito, linguagem => sistema simbólico);</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:5.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 36.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;text-indent:-18.0pt; line-height:16.0pt;mso-list:l5 level1 lfo12;tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Arial;mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">b.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">aqueles que consideram a cultura como um instrumento de poder e legitimação da ordem vigente (ideologia).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(7) A Baleia :</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">O Perigo da Precipitação</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Na nossa história o encontro com a baleia representa exatamente o extremo da organização que resiste às mudanças: é aquela que se deixa levar inconseqüentemente por qualquer "onda" que lhe acene com a promessa de solução de seus problemas, aceitando o modismo da mudança sem uma avaliação adequada de suas reais necessidades e um planejamento sério para levar a termo tais tentativas de transformação.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Podemos incluir aqui as chamadas "maquiagens", muda-se a forma mas o conteúdo permanece o mesmo. Ou então são os "desvios" da mudança, em que a empresa, por ignorância, falta de orientação ou por má interpretação dos fatos não procedeu de forma a viabilizar aquilo que pretendia e acaba faceando situações danosas para as quais não tem defesa, e que podem inclusive vir a causar-lhe a extinção. A baleia também pode representar o reconhecimento do erro, quando os desvios mencionados são detectados em sua fase inicial e ainda são passíveis de serem corrigidos.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(8) A Seca:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">O Destino das Organizações Estanques</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A Seca representa o futuro para aquelas organizações que não aceitarem os novos paradigmas. Aquelas que não acompanharem o influxo dos requisitos para a sobrevivência no mercado globalizado estão destinadas a desaparecer. As mudanças globais na economia delineiam um novo cenário que traz, para as empresas, drásticas mudanças nas relações de troca: exigência dos consumidores e necessidades de qualidade de vida do trabalho. Por isso, é necessário que as mudanças se façam nos processos sociais internos, para que se modifiquem também as pessoas a fim de que este modelo de gestão funcione.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Diante disso, torna-se necessário superar as barreiras dos antigos comportamentos. Em primeiro lugar, através da quebra dos paradigmas construídos sobre a realidade passada, para que um novo paradigma possa fazer emergir uma nova realidade sobre ele construída. As organizações devem se preparar para os possíveis desafios, através de um processo contínuo de aprendizagem, mobilização de recursos adicionais para atenderem às novas demandas e adaptação ao novo ambiente; caso contrário, as organizações estão fadadas à morte (falência).</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <h4 style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal">(9) O Palácio de Coral:</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;font-weight:normal"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">O Futuro das Organizações</span></i></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Em nossa história o palácio de coral representa o novo estado possível da organização, ou, dito de outra forma, como serão as arquiteturas organizacionais para o século 21. Desde meados dos anos 80 têm aumentado as pressões sobre as empresas que desejam continuar no mercado com êxito. As transformações por que passa a nossa época são bastante diferenciadas daquelas trazidas no bojo da Revolução Industrial que motivou a reorganização das relações mundiais de produção e trabalho. Várias foram as forças que delinearam este novo cenário organizacional, dentre as quais pode-se citar a tecnologia, a competição, o excesso de oferta, a globalização, as expectativas do cliente, a participação governamental, as relações de propriedade e a dinâmica das forças de trabalho.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Neste contexto, é fácil perceber que as organizações para sobreviverem devem enfrentar todos estes desafios, o que pressupõe uma capacidade de prever mudanças e administrá-las, privilegiando a adaptabilidade, a flexibilidade, a sensibilidade, a decisão e a rapidez; daí a crucial importância do desenvolvimento antecipado de estratégias, ou, dito de outra forma, o que faz a diferença fundamental entre as empresas no mundo moderno é a qualidade do seu planejamento estratégico.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Assim, podemos inferir que no futuro as organizações provavelmente terão, entre outras, as seguintes características: organizações em redes de fornecedores, concorrentes e clientes cooperando para sobreviver, limites organizacionais imprecisos (várias lealdades); sistemas de trabalho de alto desempenho (processos e qualidade total); equipes serão a norma; subunidades serão autônomas; normas e valores dão coesão para direção e coordenação ativas; formas organizacionais fluidas e transitórias; ênfase do aprendizado em nível de sistema; desenvolvimento da visão estratégica e visão específica; e menor ênfase no desempenho financeiro de curto prazo.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:dotted #BBBBBB 1.0pt; mso-border-alt:dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt; padding:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt"> <h3 style="margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:6.0pt;margin-left: 0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph;border:none;mso-border-alt: dotted #BBBBBB .75pt;mso-border-top-alt:dotted #BBBBBB .25pt;padding:0cm; mso-padding-alt:2.0pt 11.0pt 2.0pt 22.0pt;background-attachment:initial; -webkit-background-clip: initial;-webkit-background-origin: initial; background-color:initial;background-position-x:10px;background-position-y: .5em"><span class="apple-style-span"><span style="font-size:12.0pt;font-family: Verdana;mso-bidi-font-family:Arial;color:#333333;font-weight:normal">CONCLUSÃO</span></span><span style="font-size:16.0pt;font-family:"Trebuchet MS";mso-bidi-font-family:Arial; color:#333333"><o:p></o:p></span></h3> </div> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">De acordo com Tavares (1991), as características próprias de cada organização nascem das estratégias adotadas por seus dirigentes a fim de manter a empresa. As pessoas têm que estar de acordo com estas características, e estes pressupostos vão se internalizando, formando uma posição a respeito de "como as coisas são".</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">A partir de exigências para mudanças no ajustamento externo estas podem impulsionar desdobramentos internos de alteração nos sistemas de integração e coordenação. As culturas mudam pelos mesmos processos pelos quais se formam, transformam sua interpretação em ação visível, através do exemplo vivido e inteligível para o grupo como um todo, permitindo uma orientação no agir e interagir do cotidiano da empresa.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">O grande dilema que parece estar no bojo de toda esta transformação é a questão do gerenciamento das contradições entre cultura e mudança organizacional. Enquanto a primeira enseja uma sedimentação lenta, mais definida pela passagem do tempo, a segunda pede a adaptabilidade instantânea para responder aos desafios que este mesmo tempo lhe impõe. Faz-se mister, portanto, aprender a mudar, o que significa aprender e apreender o que ode e deve ser feito com os instrumentos e técnicas disponíveis do planejamento e do controle do processo, pois, embora não possamos realmente prever o futuro, parece claro que este mesmo futuro não será alcançado a menos que tentemos ir até ele.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Alguns quesitos terão maior relevância sobre outros ao longo deste caminho que estamos percorrendo no sentido de aprenderemos a mudar. Apenas para exemplificar o gênero de desafios que nos espera podemos citar:</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <table class="MsoNormalTable" border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%" style="width:100.0%;mso-cellspacing:0cm;mso-padding-alt:0cm 0cm 0cm 0cm"> <tbody><tr style="mso-yfti-irow:0;mso-yfti-firstrow:yes"> <td width="42" valign="top" style="width:31.5pt;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><b><span style="font-family:Verdana"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:9pt;"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" href="http://www.portal-rp.com.br/_themes/marca-d-gua-p/awatbul1.gif"> </v:shape><![endif]--><img width="12" height="12" src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" hspace="15" style="border-bottom-color:#BBBBBB;border-bottom-style:solid; border-bottom-width:1px;border-left-color:#BBBBBB;border-left-style:solid; border-left-width:1px;border-right-color:#BBBBBB;border-right-style:solid; border-right-width:1px;border-top-color:#BBBBBB;border-top-style:solid; border-top-width:1px;margin-bottom:5px;margin-left:0px;margin-right:0px; margin-top:0px;padding-bottom:4px;padding-left:4px;padding-right:4px; padding-top:4px" shapes="_x0000_i1025" /></span></b><o:p></o:p></p> </td> <td width="100%" valign="top" style="width:100.0%;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana">a administração de contratos de parceira (parceiros não são empregados);</span></span><o:p></o:p></p> </td> </tr> <tr style="mso-yfti-irow:1"> <td width="42" valign="top" style="width:31.5pt;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:Verdana"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1026" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:9pt;height:9pt;"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" href="http://www.portal-rp.com.br/_themes/marca-d-gua-p/awatbul1.gif"> </v:shape><![endif]--><img width="12" height="12" src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" hspace="15" style="border-bottom-color:#BBBBBB;border-bottom-style:solid; border-bottom-width:1px;border-left-color:#BBBBBB;border-left-style:solid; border-left-width:1px;border-right-color:#BBBBBB;border-right-style:solid; border-right-width:1px;border-top-color:#BBBBBB;border-top-style:solid; border-top-width:1px;margin-bottom:5px;margin-left:0px;margin-right:0px; margin-top:0px;padding-bottom:4px;padding-left:4px;padding-right:4px; padding-top:4px" shapes="_x0000_i1026" /></span><o:p></o:p></p> </td> <td width="100%" valign="top" style="width:100.0%;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana">o equilíbrio de tendências opostas;</span></span><o:p></o:p></p> </td> </tr> <tr style="mso-yfti-irow:2"> <td width="42" valign="top" style="width:31.5pt;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:Verdana"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1027" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:9pt;height:9pt;"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" href="http://www.portal-rp.com.br/_themes/marca-d-gua-p/awatbul1.gif"> </v:shape><![endif]--><img width="12" height="12" src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" hspace="15" style="border-bottom-color:#BBBBBB;border-bottom-style:solid; border-bottom-width:1px;border-left-color:#BBBBBB;border-left-style:solid; border-left-width:1px;border-right-color:#BBBBBB;border-right-style:solid; border-right-width:1px;border-top-color:#BBBBBB;border-top-style:solid; border-top-width:1px;margin-bottom:5px;margin-left:0px;margin-right:0px; margin-top:0px;padding-bottom:4px;padding-left:4px;padding-right:4px; padding-top:4px" shapes="_x0000_i1027" /></span><o:p></o:p></p> </td> <td width="100%" valign="top" style="width:100.0%;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana">a administração de grupos e suas implicações (já que o trabalho em equipe vai prevalecer, como ficam questões como compensação, avaliação, feedback e procedimentos disciplinares?);</span></span><o:p></o:p></p> </td> </tr> <tr style="mso-yfti-irow:3"> <td width="42" valign="top" style="width:31.5pt;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:Verdana"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1028" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:9pt;height:9pt;"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" href="http://www.portal-rp.com.br/_themes/marca-d-gua-p/awatbul1.gif"> </v:shape><![endif]--><img width="12" height="12" src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" hspace="15" style="border-bottom-color:#BBBBBB;border-bottom-style:solid; border-bottom-width:1px;border-left-color:#BBBBBB;border-left-style:solid; border-left-width:1px;border-right-color:#BBBBBB;border-right-style:solid; border-right-width:1px;border-top-color:#BBBBBB;border-top-style:solid; border-top-width:1px;margin-bottom:5px;margin-left:0px;margin-right:0px; margin-top:0px;padding-bottom:4px;padding-left:4px;padding-right:4px; padding-top:4px" shapes="_x0000_i1028" /></span><o:p></o:p></p> </td> <td width="100%" valign="top" style="width:100.0%;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana">alta tecnologia versus liberdades civis (como normatizar o sigilo da informação? Será a perda de liberdade maior que o ganho em produtividade?);</span></span><o:p></o:p></p> </td> </tr> <tr style="mso-yfti-irow:4;mso-yfti-lastrow:yes"> <td width="42" valign="top" style="width:31.5pt;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:Verdana"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1029" type="#_x0000_t75" alt="" style="'width:9pt;height:9pt;"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" href="http://www.portal-rp.com.br/_themes/marca-d-gua-p/awatbul1.gif"> </v:shape><![endif]--><img width="12" height="12" src="file:///C:\DOCUME~1\DEMETR~1\CONFIG~1\Temp\msohtml1\01\clip_image001.gif" hspace="15" style="border-bottom-color:#BBBBBB;border-bottom-style:solid; border-bottom-width:1px;border-left-color:#BBBBBB;border-left-style:solid; border-left-width:1px;border-right-color:#BBBBBB;border-right-style:solid; border-right-width:1px;border-top-color:#BBBBBB;border-top-style:solid; border-top-width:1px;margin-bottom:5px;margin-left:0px;margin-right:0px; margin-top:0px;padding-bottom:4px;padding-left:4px;padding-right:4px; padding-top:4px" shapes="_x0000_i1029" /></span><o:p></o:p></p> </td> <td width="100%" valign="top" style="width:100.0%;padding:0cm 0cm 0cm 0cm"> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana">possível lentidão de algumas mudanças (a capacidade de adaptação ditará o ritmo).</span></span><o:p></o:p></p> </td> </tr> </tbody></table> <p style="margin-bottom:6.0pt;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph; text-indent:30.0pt;line-height:16.0pt"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Um outro aspecto que merece atenção é o caráter episódico que parece estar erroneamente associado ao processo de mudança. Mudar é um processo contínuo, que deve ser incorporado ao<i>modus operandi</i></span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">da empresa de forma a permitir a sua inserção na dinâmica das transformações que caracterizam o atual estágio de transformações aceleradas do mundo moderno. Mudar é estar em sintonia com este processo social por que passa a humanidade, filtrando o melhor e aprendendo com o erro.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <h4 style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial;font-weight:normal">BIBLIOGRAFIA</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></h4> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">FLEURY, Maria Tereza Leme, FISCHER, Rosa Maria.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Cultura e poder nas organizações</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">. Rio de Janeiro: Atlas, 1991.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">FLEURY, Maria Tereza Leme. Estória, mitos, heróis: cultura organizacional e relações de trabalho.<i>Revista de Administração de Empresa</i>. São Paulo, out./dez. 1987.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: grandes temas em debate.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">Revista de Administração de Empresa</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">. São Paulo, jul./set. 1991.</span></span><span style="font-family: Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">GEERTZ, Clifford<i>. A interpretação das culturas</i>.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">HANDY, Charles.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">Deuses da administração</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">: como enfrentar as constantes mudanças da cultura organizacional. São Paulo: Vértice, 1987.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">MORGAN, Gareth.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">Imagens da organização</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">. São Paulo: Atlas, 1996.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">TAVARES, Maria das Graças de Pinho.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Cultura organizacional</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">: uma abordagem antropológica da mudança<i>.</i></span></span><span class="apple-converted-space"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">São Paulo: Qualitymark, 1991.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="margin-top:0cm;text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">WOOD JR., Thomaz<i>.</i></span></span><span class="apple-converted-space"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Mudança organizacional: uma abordagem preliminar.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Revista de Administração de Empresas</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 74, jul./ago. 1992.</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">Originalmente publicado no</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial"> </span></span><span class="apple-style-span"><i><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">Caderno de Pesquisas em Administração</span></i></span><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family:Arial">, São Paulo, v. 1, n. 8,</span></span><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><span class="apple-style-span"><span style="font-family:Verdana;mso-bidi-font-family: Arial">p. 69-80, primeiro trimestre 1999</span></span><b><span style="font-family:Arial"><o:p></o:p></span></b></p> </td> </tr> </tbody></table> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-justify:inter-ideograph"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-16630118766323565172009-06-22T07:36:00.001-07:002009-06-22T07:36:11.642-07:00Grupo Nós<p>O Grupo Nós é formado por pesquisadores de diversas áreas do saber, associados à Cidade do Conhecimento, que investigam as relações no ciberespaço voltadas para a ativação da inteligência coletiva em contextos educacionais.</p> <p>Rede aan! recomenda : <a title="http://www.gruponos.net/blog/?page_id=13" href="http://www.gruponos.net/blog/?page_id=13">http://www.gruponos.net/blog/?page_id=13</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-8468158679553904422009-06-21T11:08:00.000-07:002009-06-28T11:04:38.699-07:00Esboço para se discutir as práticas culturais em Sete Lagoas<div align="justify" style="text-align: center;"><span style="font-family:verdana;"><span><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">O que está dando certo e o que pode dar errado nas práticas culturais da cidade Mineira de Sete Lagoas?</span></b></span></span></div><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:180%;"><div align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />*Demétrius Cotta<br /><br />É remanescente a discussão a respeito da fusão da secretaria de cultura com a de Educação. Lembro-me muito bem dessa tentativa da administração publica municipal, anterior a essa atual, de efetuar essa fusão.</span></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />Lembro-me também da atuação do CMC (Conselho Municipal de Cultural – SL) em levar esse item para a pauta e discutir a respeito e o que os conselheiros acharam: “- Não deveria acontecer essa fusão (...).”<br />Porém o assunto não é sobre a fusão da educação e cultura e sim sobre a defasagem de ação atributiva ao cargo de Secretario de Cultura e Comunicação.</span></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">É certo que os valores de ambas as pastas são equivalentes e convergentes e que uma não vive sem a outra. Nesse sentido acredito ser possível viabilizar um diagnóstico mais aprofundado dos obstáculos e das facilidades que a integração de ambas as categorias em um município poderia acarretar. </span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Acredito que a competência da Secretaria de Planejamento (ou outra), poderá aquilatar o ganho real da integração de ambas, prevendo o nível de complexidade e os custos aproximados para atingi-la. Não iríamos muito longe se não levarmos em consideração um pouco de antropologia organizacional e analisar as redes organizacionais existentes na cidade mineira de Sete Lagoas, daí, seria um pulo para identificarmos os colaboradores chaves, inovação, e motivação, usando inclusive as redes informais de expertise, cooperação, confiança, “tradição” (...) como informação estratégica, tanto para o redesenho estrutural, quanto para esse monitoramento integracional; e se os frutos dessa integração foi ou tem sido benéfico para valorização da tentativa de se incorporar uma política cultural no município. Sem esse diagnóstico, acredito que se deveria retomar a discussão em torno do conceito “</span><em><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Integração Pós Fusão</span></em><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">”. Como sugestão está numa boa hora de se pensar no assunto levando em consideração a inteligência em desenvolver insumos desse monitoramento de integração da secretaria de Cultura (Comunicação) pelo seu secretário; Fred Antoniazzi e até mesmo pelo secretário de Planejamento.<br />Que me perdoem os escolhidos para os respectivos cargos supra citados; mas no caso torna-se de fundamental importância a definição de um plano de integração cultural com a pasta de “Comunicação e Cultura”, e tanto internalizar como externalizar ferramentas de gestão colaborativa do conhecimento - como foi iniciado - e esperamos resultados - pela realização do Fórum Cultural de Sete Lagoas que acenou timidamente por mobilizações do capital humano da nova organização cultural que se inicia.<br />Após tudo organizado nos seus devidos lugares lanço aqui o desafio de se efetivar a famigerada fusão entre as duas pastas e sucessivamente como plano de ação; se valendo das “CoP’s” (Comunidade de Práticas) como agentes de atividades de integração e que por sua vez é uma ferramenta utilizada pelo ambiente educacional e que muito traz contribuição às gestões compartilhadas em busca de resultados. Nesta perspectiva, seriam processos que levariam - previamente em consideração - a integração dos capitais humano, cultural e social das organizações; ou a separação de ambas as pastas; a de Cultura e Comunicação.</span></div><div align="justify"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />A Rede aan! </span><a href="http://www.redeaan.blogspot.com/"><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">www.redeaan.blogspot.com</span></span></a><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> não se furta o dever de contribuir com o cidadão Sete Lagoano e desenvolve seus estudos objetivando influenciar pelo mundo virtual, esse cidadão local e o nacional, através de uma comunidade de 40 blogs voltados para processos discursivos aos ideais de implantação de uma política cultural que satisfaça ou que dissemine o assunto cultural como responsabilidade social, não só dos governos , mas do cidadão consciente e participativo.</span></span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Sobre as CoP’s temos um blog voltado sobre o assunto: </span><a href="http://www.copratica.blogspot.com/"><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">www.copratica.blogspot.com</span></span></a><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, além de muitos outros que propõem a imersão total em assuntos altamente definidos como inclusivos e fundamental para a adaptação num meio externo cada vez mais exigente.<br /></span></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">*</span><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Demétrius Cotta</span></strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Educador Social</span></span></div><div align="right"><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Comunicador Social</span></span><span style="font-family:verdana;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /><br /></span><br /></span></div></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-52987388668272890232009-06-21T11:07:00.000-07:002009-06-21T11:08:06.662-07:00Neli Maria Mengalli/ CoP<span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><strong><span style="font-size:180%;">O que são comunidades de prática ?<br /></span></strong>Jul 13, 2006 at 12:07 AM<br />Conceitualização de Comunidade de Prática (CoP)[i]<br />Neli Maria Mengalli<br /></span><a href="mailto:mengalli@uol.com.br"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">mengalli@uol.com.br</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><br /></span><a href="mailto:nmmengalli@yahoo.com.br"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">nmmengalli@yahoo.com.br</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"> </span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><br />Concepções de trabalho baseados em grupos ou equipes foram introduzidas, muito estudadas e teorizadas nas décadas de 70 e 80. Desde essa época, tarefas com essa característica foram motivos de investigação acadêmica e muitas teorias surgiram. Ainda estão em estágios iniciais de aprendizado: a inserção e o gerenciamento de comunidades que tem como componente a prática.<br /> O conceito de Comunidade de Prática (CoP) foi “cunhado” pelo teórico organizacional Etienne Wenger[1] como comunidades que reuniam pessoas unidas informalmente – com responsabilidades no processo – por interesses comuns no aprendizado e principalmente na aplicação prática do aprendido.<br />Segundo McDermott, Comunidades de Prática (CoP) também podem ser definidas como agrupamento de pessoas que compartilham e aprendem uns com os outros por contato físico ou virtual, com um objetivo ou necessidade de resolver problemas, trocar experiências, desvelamentos, modelos padrões ou construídos, técnicas ou metodologias, tudo isso com previsão de considerar as melhores práticas (McDERMOTT, 2000).<br />Na década de 90, Stewart enfatiza que essas comunidades têm características especiais e as define como grupos que aprendem. Emergem de iniciativa própria, pessoas por força social e profissional colaboram diretamente e aprendem umas com as outras (Stewart, apud Pretto, 2004:46).<br />Mais que comunidades de “aprendentes”, a Comunidade de Prática (CoP) pode ser uma “comunidade que aprende”, pois são compostas por pessoas que têm compromisso de agregar as melhores práticas. Wenger afiança que uma Comunidade de Prática (CoP) não é tão somente um agregado de pessoas definidas por algumas características, são pessoas que aprendem, constroem e “fazem” a gestão do conhecimento (Wenger, 1998).<br /> Tendo em vista que o conhecimento e a aprendizagem têm um caráter social e são construídos por indivíduos, as Comunidades de Prática (CoP) tendem a ter identidade própria e, se bem desenvolvida, podem desenvolver uma linguagem própria permitindo aos membros uma melhor comunicação e afirmação na identificação. Faz referência as maneira como os partícipes trabalham em comunhão ou como se integram de modo voluntário.<br /> O objetivo de participar desse “novo local” é uma necessidade autêntica de aprender com outros membros em um ambiente de aprendizado forte, que tem como base a troca de informações – de modo síncrono ou assíncrono. Os encontros podem ser regulares ou não, em locais fixos com “agendamento” prévio ou não e virtuais ou reais, porém podem reunir pessoas que jamais se encontrariam de outra forma para aprenderem juntas.<br />Ao apoiar a formação desse tipo de comunidade, a instituição – órgão ou organização – tende a verificar o conhecimento de modo estratégico que pode ser revertido na prática docente e gestora, pois tem a tendência de ser construído e gerido na ação (dados trazidos para a discussão) para a reflexão (gestão do conhecimento construído) e no retorno à prática (conhecimento explícito internalizado – conhecimento tácito).<br /> A conversão acima descrita tende a crescer na interação do conhecimento tácito entre indivíduos, principalmente através da observação, imitação e prática, tendo como acionador a prática compartilhada (Fleury, M. & Oliveira Júnior, M., 2001:140). Conexões significativas podem conduzir os indivíduos a estágios de criatividade muito maior que poderiam alcançar sozinhos[2].<br /> Gerir e compartilhar conhecimento faz parte do conceito de Comunidade de Prática (CoP), partilhar, no contexto da estrutura social e temática. Dessa forma, essas comunidades podem ir além dos limites tradicionais de coligação ou conjunto de trabalho, bem como espaço físico e geográfico. As relações de contribuição têm um caráter espontâneo, não hierarquizado e autogerido. Costumam desenvolver-se com colaboradores e gestores que tendem a ter um grau de confiança muito elevado, uma vontade de aprender uns com os outros e uma participação responsável.<br /> Podem ser “fórum” para apoio a decisões que necessitam de uma discussão mais elaborada e podem definir “fragmentos” de conhecimento de participantes que buscam deixar o senso comum para serem aptos a decodificar e codificar o conhecimento tácito mais científico.<br /> A oferta de ambientes de aprendizado confiáveis e a oportunidade de “contactar” pessoas com interesses, formação da idéia, desafios, problemas ou motivações similares podem ser um dos atrativos desse tipo de comunidade, alia a valorização da participação e iniciativa individual.<br /> A melhoria da infra-estrutura para auxiliar a comunicação entre os membros e a promoção de uma criação de novos papéis para o acesso e a manutenção de comunidade são requisitos para aumentar a existência desse ambiente colaborativo. Terra escreveu sobre os quinze princípios para o desenvolvimento e suporte às Comunidades de Prática (CoP), acrescenta que essas comunidades são fenômenos recentes e que é possível que surjam muitas Comunidades de Prática (CoP), bem como desenvolvimento pela teoria organizacional de tipologias e processos de gestão específicos para essas comunidades (Terra, 2003).<br /><br />Estágios das Comunidades de Prática (CoP)<br /><br /> O importante nas Comunidades de Prática são os conteúdos, ou seja, os aprendizados como experiência através dos processos de negociação e re-negociação e de significação e re-significação e as modificações[3] das competências, habilidades e saberes individuais que podem interferir no exercício de pertencimento do indivíduo na comunidade.<br /> Cada estágio do ciclo da Comunidade de Prática (CoP) é distinguido por processos diversos, por formas de interação variadas e por relacionamentos que se formam. O início é marcado pelo desvelamento dos interesses e pela preparação do ambiente, os estágios seguintes poderão ser vistos no esquema abaixo, fruto de uma re-leitura no Cmap do esquema feito por Wenger (1998):<br /><br /><br /> No processo de expansão, os membros definem os objetivos e o “como fazer”; no estágio de maturação, enfatiza-se a responsabilidade pelas práticas, através de padrões e agendas, motivo pelo qual há um aumento nas atividades. O funcionamento por ciclos de atividades é um dos motivos das renovações dos interesses, disponibilizando-se momentos para a formação de novos participantes. Nessa fase, a comunidade se caracteriza como Comunidade de Prática (CoP), no entanto o cuidado no ápice deve ser com a dispersão, o número de membros aumenta e as “conversas paralelas” fortificam laços com interesses diversos podendo causar a dissolução da comunidade.<br /> Mediadores, co-mediadores e participantes centrais devem fazer a mediação para evitar a evasão e a mudança de interesses em relação ao projeto inicial. A gestão do conhecimento, o “filtro” das informações e a publicação dos dados devem ser acautelados na divulgação de materiais novos na Comunidade de Prática (CoP), o excesso de informação, muitas vezes, não é bem administrado por todos, todavia novos dados devem ser disponibilizados para todos os usuários.<br /> Protagonistas novos começam a surgir, o gestor de conteúdos, por exemplo, deverá ser o disseminador das informações, promovendo o compartilhamento entre os membros. As participações registradas nas interações são construídas a partir de afinidades por conhecimento em processos de troca (Lévy, 2000).<br />Comunidades de Prática (CoP) são “locais” de participação em que os membros compartilham um entendimento relativo ao que fazem ou conhecem, trazendo uma significação e/ou re-significação para as vidas particulares e para outras comunidades (Wenger & Lave, 1991).<br /><br />Referências:<br /><br />FLEURY, M. & OLIVEIRA JUNIOR, M. (org.). Gestão do Conhecimento Estratégico – Integrando Aprendizagem, Conhecimento e Competências. Editora Atlas, São Paulo, 2001.<br />INOUE, A. M.. Avaliação do potencial de um ambiente de interação virtual como facilitador da comunicação em comunidades de prática de uma organização de pesquisa – estudo de caso da Embrapa. Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Vilches Fresneda. Brasília-DF. UCB/MCGTI, 2003. 143p. Dissertação (Mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação)<br />LAVE, J., WENGER. E. Situated learning: legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press, 1991.<br />LEVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro. Ed. 34. 2000.<br />McDEMOTT, R. Why information technology insíred but connot deliver knowledge management. In: Lesse. Knowledge and communities. Woburn: Butterworth-Heinemann, 2000.<br />MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. GOVERNO FEDERAL, Sociedade da informação no Brasil - livro verde, MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia, Governo Federal do Brasil, Brasília, Setembro, 2000.<br />MORAES, M.C. O Paradigma educacional emergente. São Paulo. Tese de doutorado. Programa de Educação-Supervisão e Currículo. PUC. 1996.<br />NONAKA, I., TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Campus. 1997.<br />PANITZ, T. A definition of collaborative vs cooperative learning. The Deliberations website, London Guidhall university, 1996. Disponível no endereço: </span><a class="snap_shots" href="http://www.igu.ac.uk/deliberations/coll.learning/index.cgi"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">http://www.igu.ac.uk/deliberations/coll.learning/index.cgi</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">. Acessado em 06/09/2004.<br />PRETTO, A. B. de O. Potencializando a aprendizagem cooperativa através das Comunidades de Prática. Universidade Católica de Brasília – UCB. Orientador: Prof. Dr. Rogério Alvarenga. Brasília-DF. UCB/MCGTI, 2004. Dissertação (Mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação).<br />TAJRA, S. F. Comunidades virtuais: Um fenômeno na Sociedade do Conhecimento. São Paulo: Ed. Érica. 2002.<br />TEIXEIRA FILHO, J. Gerenciando o conhecimento. Rio de Janeiro: Ed. SENAC. 2000.<br />Terra, J. C., Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial, Negócio Editora, Segunda edição, 2001.<br />____________. Comunidade de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestão. 2003. Disponível em: < </span><a class="snap_shots" href="http://www.terraforum.com.br/lib/pages/viewdoc.php?from=map&l_intDocCod=98"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">http://www.terraforum.com.br/lib/pages/viewdoc.php?from=map&l_intDocCod=98</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"> >. Acessado em 06/09/2004.<br />WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning, and identity. New York: Cambridge University Press, 1998.<br />WENGER, E. & Snyder, W. M. Communites of Pratice: The Organizational Frontier. Harvard Business Review, jan-feb., 2000, p. 139-145.<br />WENGER, E., McDERMOTT, R., SNYDER, .M. Cultivating communities of practice: a guide to managing knowledge, Boston: Harvard Business School Press, 2002<br />--------------------------------------------------------------------------------<br />[1] WENGER, E. & Snyder, W. M. Communites of Pratice: The Organizational Frontier. Harvard Business Review, jan-feb., 2000, p. 139-145.<br />[2] TERRA, J. C. C. Comunidade de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestão. 2003. Disponível em: </span><a class="snap_shots" href="http://www.terraforum.com.br/lib/pages/viewdoc.php?from=map&l_intDocCod=98"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">http://www.terraforum.com.br/lib/pages/viewdoc.php?from=map&l_intDocCod=98</span></a><span style="font-family:verdana;font-size:85%;">.<br />[3] A configuração social das relações com as práticas, com a comunidade e com a significação agindo sobre a construção da identidade.<br /><br />--------------------------------------------------------------------------------<br />[i] Elaboração de conceitualização de Comunidade de Prática (CoP)<br />Estudo feito por Neli Maria Mengalli – Mestrado<br />Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC – SP<br />setembro de 2004</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3280382126319228744.post-60867520084103155382009-06-21T10:39:00.001-07:002009-06-21T10:39:06.792-07:00Para Lula, Programa Mais Cultura é a primeira política cultural do Brasil — Agência Brasil - EBC<p>O presidente pediu ainda que a sociedade cobre do governo a execução do Mais Cultura. "Não permitam que nós não cumpramos esse programa".</p> <p>Continue lendo e cobrando:<a title="http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/10/04/materia.2007-10-04.5959917276/view" href="http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/10/04/materia.2007-10-04.5959917276/view">http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/10/04/materia.2007-10-04.5959917276/view</a></p> <p><a href="http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/10/04/materia.2007-10-04.5959917276/view">Para Lula, Programa Mais Cultura é a primeira política cultural do Brasil — Agência Brasil - EBC</a></p> Unknownnoreply@blogger.com0